domingo, março 08, 2009
sábado, fevereiro 21, 2009
A Patota
Chamada de estréia da "novela jovem" (novela infantil) de Maria Clara Machado, "A Patota", exibida em 1973 pela Tv Globo. Destaque para o filho de Grande Otelo e para a então menina Rosana Garcia (a Narizinho do "Sítio do Pica Pau Amarelo).
Débora Duarte – Neli
Mário Gomes – Jorge
Marcos Nanini – Professor Simões
Reynaldo Gonzaga – Milton
Lúcia Alves – Regina
Rosana Garcia – Juliana
Fábio Mássimo – Vicente
Córis Junior – Pedro
Jorge Alexandre – Chico Fantasia
Antônio Carlos – Manuel Vira Latas
Renata Fronzi – Carmem
Paulo Padilha – Dr. Cardoso
Pedro Paulo Rangel -
Por PAULO SENNA
Poucos sabem ou lembram, mas a primeira dama do teatro infantil, Maria Clara Machado, também escreveu uma novela.
Era uma história sobre jovens e o título não poderia ter sido mais bem escolhido: “A Patota”, que foi exibida pela TV Globo em 1972, às 18h.
A história girava em torno do sonho de uma patotinha, formada por Juliana (Rosana Garcia), Vicente (Fábio Máximo), Pedro (Córis Jr.), Tião (José Prata), que era um grupo de crianças moradoras de uma vila - construída nos arredores da Globo, no Jardim Botânico -, que misturava pobres e ricos e sonhavam em fazer uma viagem à África.
Para ajudar à criançada tinha uma professorinha muito simpática Neli (Débora Duarte) e seu namorado Jorge (Mário Gomes). No elenco estava também Marco Nanini (Prof. Simões), Renata Fronzi (Carmen), Paulo Padilha, Lúcia Alves (Sílvia), Flora Geny (Dona Aurélia), Macedo Neto, Lia Farrel, Zeni Pereira (Basília), Suzy Kirbi (Anésia), Lupe Gigliotti, Oswaldo de Andrade, Arthur Costa Filho, Antonio Carlos, Celso Murce e Martim Francisco.
Eu tive o privilégio de ter sido aluno de Clara, no Tablado. Portanto, fui testemunha de sua garra e paixão pelo palco do Teatro Tablado. Inclusive, na minha humilde opinião, aquele palco deveria se chamar Teatro Tablado de Maria Clara Machado.
Mas a doce e inesquecível atriz, diretor, produtora e escritora de peças infantil Maria Clara Machado não se enquadrou ao ritmo industrial de uma televisão, como declarou em uma entrevista concedida na época. O que as crianças e a turma do Tablado agradecem.
- Além das peças, escrevi a novela “A Patota”. Com ela eu quase morri. Um capítulo por dia é muita coisa. Eu sonhava com os personagens, minha vida ficou só isso, era um horror. Agora eles têm uma equipe, mas naquela época era eu sozinha. No final não dava mais para passar a limpo, eu ditava. Mas sempre fui rápida para escrever - lembrou a autora.
Apesar de todo o sacrifício que autora encontrou em escrever sua história, a novela teve bons índices de audiência.
FONTE : PAULO SENA Portal Globo
quinta-feira, fevereiro 05, 2009
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